PONTAL: EM CASO DE INCÊNDIO E DANOS, CÂMARA É RESPONSÁVEL

“Irresponsavelmente, nos mandatos do Eng. Macário Correia e Dr. José Apolinário foi abandonado”. Critica o movimento Cidadãos com Faro no Coração (CFC), liderado pelo antigo edil farense, José Vitorino, em nota de imprensa que transcrevemos:

“Foi ontem notícia o incêndio no Ludo, relativamente próximo do Pontal/Ludo, já no concelho de Faro. Felizmente, a extinção foi rápida.

Considerando o abandono do Pontal pela Câmara nos mandatos do Eng. Macário Correia e do Dr. José Apolinário, a zona é um “barril de pólvora” pronto a explodir com uma simples” faísca”, o que o Movimento Autárquico Independente-CFC, denuncia uma vez mais.

O CFC apela à  ativação da prevenção e se isso não for feito, perante eventuais incêndios e danos na zona florestal, Universidade, populações do Montenegro e outros, desde já se responsabiliza a autarquia.

O Pontal é o “pulmão verde” de Faro, com elevada importância ambiental e de lazer e que pelo alto risco de incêndios justificou a tomada de medidas especiais, nomeadamente: torre de vigia, recuperação e abertura de caminhos, limpeza, vigilância permanente pelos Bombeiros, cancelas para controlo de entradas, etc.

O que aconteceu é que, irresponsavelmente, tudo foi deixado degradar pela Câmara, sendo agora fácil que, de forma criminosa ou ocasionalmente, surjam incêndios”, conclui o documento CFC .

foto google

 

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A PROBLEMÁTICA PASSADEIRA NASCENTE NA PRAIA DE FARO

No ano passado tive a oportunidade de alertar quem de direito para o estado lastimável em que se encontrava a passadeira de madeira que serve a zona nascente da Praia de Faro. Felizmente passado pouco tempo esta passadeira foi reparada.

Cerca de um ano depois, regressei ao local e deparei-me precisamente com o mesmo cenário que havia constatado no transacto. Por esta passadeira circulam diariamente algumas centenas de pessoas, desde os moradores a visitantes, sejam eles turistas, nacionais ou estrangeiros.

No estado em que a passadeira se encontra neste início de Verão poder-se-á colocar em risco a segurança dos transeuntes. Uma pequena distracção e a queda num dos buracos poderá ter consequências bastante graves.
Aqui fica o alerta.
Luís Nadkarni – t e f

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BOMBEIROS RECEBERAM SOLIDARIEDADE ALGARVIA

A foto”flashada” do nosso colaborador João Conceição, no quartel dos Bombeiros, em Tavira, é a imagem fidedigna da solidariedade dos algarvios para com os soldados da paz, que durante dias combateram as chamas e ajudaram as populações na Serra do Caldeirão. Mais palavras para quê? Especialmente depois dos apelos de vários órgãos de Comunicação Social, com destaque para a Rádio Gilão, autarquias e Turismo do Algarve, as imagens valem mais do que milhares de palavras sobre a bondade dos algarvios. Géneros alimentícios, água, leite e sumos encheram os quarteis dos Bombeiros.

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EXPOSICAO FOTOGRAFICA NA CASA AZUL EM CACELA VELHA

“APANHADOS DO OUTRO LADO DA OBJETIVA”, É UMA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA PATENTE NA CASA AZUL, EM CACELA VELHA. TRABALHOS DE VÁRIOS AMANTES DA FOTOGRAFIA, ORIENTADOS PELO FORMADOR/TECNICO, PAULO VIEGAS. A REPORTAGEM FOTOGRÁFICA É DO NOSSO COLABORADOR JOÃO CONCEIÇÃO.

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CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE – INCENDIOS TAVIRA 2012

Entre 18 e 21 de Julho o Município de Tavira foi fortemente afetado pelo flagelo dos incêndios, que devastaram acima de 20 mil hectares de terreno, o que representa mais de um terço da área do concelho, registando-se perdas de habitações, bens e animais. Estima-se um prejuízo superior a 10 milhões de euros.

Para fazer face a este flagelo o Município de Tavira lançou uma campanha de solidariedade, através da abertura de uma conta bancária destinada a minimizar as perdas registadas e auxiliar as famílias afetadas.

TODOS QUE QUEIRAM AJUDAR PODERÃO DEPOSITAR O SEU DONATIVO NA SEGUINTE CONTA BANCÁRIA:

Conta do Banco Popular

NIB: 0046.0337.00600011469.13

APELA-SE AO ESPIRITO SOLIDÁRIO DE TODOS! JUNTOS CONSEGUIREMOS REVITALIZAR O PATRIMÓNIO DESVASTADO!  

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Detenção de suspeito pela posse de arma proibida

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Portimão, identificou e deteve um homem pela posse de arma proibida.
No decorrer de uma busca domiciliária efetuada à casa do suspeito, foi possível apreender uma espingarda caçadeira de canos cerrados, bem como diversas munições.

A arma apreendida foi identificada como tendo sido a utilizada num crime de homicídio na forma tentada, também este em investigação, ocorrido em Janeiro do corrente ano, no exterior de um bar, na localidade de Pêra.
O detido, de 61 anos de idade, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

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ALTE: CASAMENTO TRADICIONAL COM BODA E FESTIVAL DE FOLCLORE

Em agosto, Alte apresenta aos muitos turistas que visitam o interior um dos mais típicos eventos que ocorrem no verão em toda a região. A Cerimónia Tradicional de Casamento com Boda e Festival de Folclore realiza-se a 11 de agosto e pretende reviver uma das mais genuínas tradições algarvias.

O início da Boda acontece pelas 18h00, na Fonte Grande, e vai contar com música ambiente e petiscos e comidas tradicionais da serra algarvia.

Para as 21h00 está previsto o desfile após o “casamento”, com início junto à Casa do Povo de Alte. Já na Fonte Grande, a animação começa com a apresentação do grupo de iniciação à dança da Escolinha de Folclore de Alte. Segue-se a saudação dos “noivos” e o baile com o Festival de Folclore.

Este ano, participam no espetáculo o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Alte, Rancho Folclórico de Macieira da Licha, Rancho Folclórico Cantarinhas de Barro – Sobreiro – Mafra e Rancho Folclórico do Calvário

Refira-se que este será um momento único para os visitantes assistirem a um evento etnográfico que os transportará no tempo, para um Algarve marcado pela ruralidade.

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POLÉMICA NO TURISMO

A Direção da Associação Nacional de Entidades Regionais de Turismo (ANERT), presidida pelo algarvio líder da ERTA – Entidade Regional do Turismo do Algarve, António Pina, lamenta, através de comunicado que transcrevemos na íntegra pela sua importância para o Turismo Algarvio, que: o “Anteprojeto de proposta de Lei de alteração do regime jurídico das Áreas Regionais de Turismo e das Entidades Regionais de Turismo”, colocado à apreciação e parecer de várias entidades ligadas ao Turismo, não tivesse sido atempadamente enviado a esta Associação pela Secretaria de Estado do Turismo.

Não foi assim chamada a ANERT a emitir parecer nem a colaborar no melhoramento do anteprojeto de proposta de Lei, documento apenas recebido com a indicação “para informação” e em nome do “espírito de transparência”, da “participação” e do “diálogo”.

Se dentro destes conceitos recebemos o texto meramente “para informação”, imaginemos o que seria se tanta paz e harmonia não pairassem nos céus…

Sobre o conteúdo da proposta muito haveria a dizer, mas nesta fase adiantada, a Direção da ANERT apreciará apenas dois aspetos:

a)       O modelo de governação;

b)       A situação dos trabalhadores.

1. Sobre o primeiro ponto, a ANERT alerta para a trapalhada que existirá de órgãos com competências mal definidas e que se contaminarão. A manter o modelo “Direção não executiva + Director-executivo + Conselho de Marketing” estará instalada a confusão entre os campos de ação de cada um desses órgãos das Entidades Regionais de Turismo;

  1. O papel dos Municípios é uma espécie de jogo do faz-de-conta: dá-se-lhes a Presidência de um órgão não executivo, qual Rainha de Inglaterra; pede-se-lhes dinheiro, ameaçando com a punição de não terem acesso aos programas públicos de financiamento dotados com fundos exclusivamente nacionais; e é-lhes coartada a possibilidade de cada um dos seus Presidentes ou seus representantes estarem presentes na única (que poupadinhos!) assembleia-geral anual ordinária. Os Presidentes das Comunidades Intermunicipais ou seus representantes deslocar-se-ão à referida reunião trazendo no bolso os votos de todos os outros autarcas. Que modelo exemplar de democracia representativa e participativa! A aplicar-se tal modelo na Assembleia da República, bastariam 5 ou 6 deputados e nada mais;
  2. Na parte respeitante aos custos com pessoal, o novo modelo de financiamento exige que “no primeiro ano (…) não podem ser superiores a 50% da média dos últimos três, devendo reduzir 5% adicionais em cada ano dos três seguintes”. Ora, estará então em causa uma redução de pessoal de 50% no primeiro ano, acrescida de 15% nos três anos seguintes? E todos nós a julgarmos que o Governo queria promover políticas de emprego! Para enganar a opinião pública, quer passar-se a ideia de uma poupança de 2,5 milhões de euros na área do pessoal à custa do corte nas remunerações dos dirigentes, quando a verdade é outra: o grosso dos cortes far-se-á por conta de reajustamentos através do regime da mobilidade – leia-se despedimentos encapotados. Aceitando com naturalidade a redução dos dirigentes com remuneração, permanecendo no máximo dois por Entidade Regional de Turismo, todo o restante corte proposto – e que a ANERT repudia – é na dispensa do pessoal operacional. Esses serão osinocentes degolados nesta proposta que levou nove meses a ser congeminada no segredo dos sábios e nas costas das Entidades Regionais de Turismo;
  3. Sobre os Postos de Turismo geridos pelas Entidades, há que esclarecer que estas estruturas não são lojas de artesanato local que para subsistirem tenham de dar lucro. Os Postos de Turismo são espaços de informação turística – onde deve ser valorizada a componente de “Serviço público” – e a informação é para ser prestada e não vendida;
  1. A ANERT subscreve a ideia de que uma única Entidade pode e deve conter em si a promoção interna e externa dos destinos compreendidos na respetiva área regional de turismo, concorda com a redução do número de dirigentes remunerados, bem como com o reforço da cooperação com o Turismo de Portugal e com a Secretaria de Estado do Turismo em termos concretos, e não como intenções estratosféricas;
  2. Do mais que haveria a dizer, e porque os interesses coletivos devem sobrepor-se às distensões particulares, a ANERT apela ao Governo para que retome a postura dialogante de 2011, interrompida ao longo destes longos e silenciosos meses, e para que se reúna com esta associação na serenidade dos gabinetes, retirando da praça pública a discussão do novo modelo das Entidades Regionais de Turismo. Pela nossa parte, estaremos dispostos a ultrapassar as desfeitas que nos deslustraram quer enquanto Entidades, quer como Associação. O Turismo, os empresários e os trabalhadores do setor, tão afectado pelo desemprego, merecem este espaço conciliatório da nossa parte. Aguardemos, porque para pior já basta assim.

Pela Direcção da ANERT

O Presidente

António Pina

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PCP toma posição Sobre os incêndios florestais no Algarve

“Em Abril do presente ano, num projecto de resolução apresentado na Assembleia da República, sobre a necessidade de “Reforçar os meios de prevenção estrutural dos incêndios florestais”, o PCP alertava que “a situação do elevado risco de fogos florestais” era uma evidência e que os numerosos incêndios já então verificados (meses de Março e Abril), alguns com centenas de hectares de área ardida e de duração superior a 24 horas era “um primeiro
e grande alerta”.

Infelizmente a vida veio confirmar as preocupações manifestadas há três meses atrás, com incêndios de grandes e devastadoras proporções, designadamente no Algarve, que dizimaram uma importante área da Serra do Caldeirão.

Segundo dados divulgados e que carecem ainda de um apuramento mais completo, ardeu mais de um terço do concelho de Tavira e um quarto do concelho de São Brás de Alportel.
Uma verdadeira catástrofe que atingiu em primeiro lugar as populações, mas também o conjunto da actividade económica de toda a região Algarvia, a começar na exploração da cortiça (cuja área foi profundamente afectada) e a acabar no turismo, para além dos elevados custos ambientais.

A periódica, brutal e trágica presença dos incêndios florestais no Algarve exemplifica bem a identidade das principais orientações e comportamentos do Governo PSD/CDS com governos passados, em que a insensibilidade frente ao drama das populações e à ruína do património agro-florestal exigem a mais firme condenação. Das promessas realizadas aquando dos grandes incêndios na região do Algarve nos anos de 2003 e 2004 fica, por omissão dos governos PS e PSD/CDS, uma mão cheia de nada.
Para o PCP, na origem destes grandes incêndios estão em primeiro lugar as políticas agrícolas, florestais e de ordenamento do território que têm sido impostas ao longo dos anos. O abandono do mundo rural; a desertificação do interior do país e em particular da Serra Algarvia; o desprezo pela actividade florestal ainda que esta represente cerca de 3% do PIB;
a falta de apoios aos pequenos proprietários e as sucessivas quebras nos seus rendimentos; a redução do investimento na floresta como testemunha o corte de 150 milhões de euros de verbas no PRODER decidida já este ano pelo Governo PSD/CDS – fazem com que, em situações adversas do ponto de vista climático, uma parte do território se transforme num autêntico barril de pólvora como se veio a verificar durante os quatro dias em que lavrou o
incêndio na Serra Algarvia.

Acresce ainda, toda a política de cortes financeiros nos meios do Estado de combate aos incêndios florestais que estão em curso – também como resultado do Pacto de Agressão que PS, PSD e CDS assumiram com a UE e o FMI –, designadamente no chamado Dispositivo de Combate, a que se junta a falta de coordenação operacional no terreno e a subestimação deste fogo – que já foi publicamente assumida – e que teve este trágico desfecho.
Os numerosos testemunhos recolhidos pelo PCP no terreno – com um generalizado sentimento de abandono por parte das populações – e as declarações públicas de diversas entidades confirmam a flagrante incapacidade de, apesar da inteira entrega por parte das corporações de bombeiros, conter de forma adequada um incêndio desta dimensão.
O PCP, que requereu a audição do Ministro da Administração Interna na Assembleia da República, declara a sua profunda solidariedade com as populações atingidas, saúda e valoriza o empenhamento dos bombeiros, membros das Brigadas Florestais, militares, guardas e outros agentes florestais, e populações que estiveram envolvidos no combate aos fogos.

No imediato reclama do Governo o conjunto de medidas para resposta urgente às populações que ficaram sem casa nem bens, na reposição do potencial produtivo de explorações agrícolas, instalações industriais e comerciais, com indemnizações adequadas e a declaração do estado de calamidade pública em todas as freguesias e concelhos onde a dimensão da catástrofe o exigir”.
O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

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PS solidário com populações afetadas com incêndios

O PS Algarve, através de nota de imprensa, que transcrevemos, “manifesta a sua total solidariedade com as populações afetadas pelo drama dos incêndios florestais que assolaram os concelhos de São Brás de Alportel e de Tavira”.

“Da mesma forma, reconhece publicamente o empenhamento dos corpos de bombeiros do Algarve e de todo o País e dos agentes da Proteção Civil que participaram no combate aos fogos e no apoio às vítimas.

Lamentando os graves prejuízos sociais, ambientais e económicos e enaltecendo o empenhamento dos autarcas dos Municípios e das Freguesias afetadas, o PS Algarve reforça os apelos dos Presidentes das Câmaras Municipais de São Brás de Alportel e de Tavira para uma intervenção rápida do Governo no apoio às populações, na reposição das condições agro-ambientais e na recuperação do tecido sócio-económico.

O PS Algarve sublinha a necessidade de empenhamento da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve e dos organismos da Administração Pública desconcentrada na concretização imediata de medidas eficazes de apoio às famílias e empresas, que garantam a sustentabilidade das comunidades afetadas pelos fogos florestais.

Finalmente, o PS Algarve saúda a disponibilidade permanente do Secretário-Geral do Partido Socialista desde o eclodir do incêndio, concretizada na sua visita às zonas afetadas e no apelo à solidariedade nacional com as vítimas”, conclui o documentos do PS-Algarve.

 

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