“Aliança “Salvar Faro” (liderada pelo antigo edil farense José Vitorino) e população estão a favor de uma nova ponte, mas são contra e protestam pelos “atentados” que a troika de Faro (PSD,CDS e PS), através do Polis e da Câmara querem executar
O projeto da Aliança “Salvar Faro” privilegia a Cidadania, tornando o cidadão no polo mais importante da democracia local. É nesta perspetiva que se tem feito uma aprofundada auscultação da população e analisada a importante questão da nova ponte para a Ilha de Faro.
Pelo que se sabe oficialmente sobre a ponte, a opinião geral é de espanto e protesto, e em simultâneo de clamor para que a Aliança Cívica apele a alguém para travar os atentados.
Nesse sentido, a Aliança “Salvar Faro” enviou na sexta-feira uma carta à Srª Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, que tutela o Ordenamento de Território e o Programa Polis, dando testemunho que a população é favorável a uma nova ponte, mas repudia totalmente as intenções vindas a público, pelo que solicita a paragem imediata e reanálise de todo o processo para travar seis atentados.
Segundo a Aliança Cívica, a intervenção da Dra. Maria de Assunção Cristas é a única esperança que resta, uma vez que a troika de Faro PSD,CDS e PS está concertada e determinada em levar por diante e/ou pactuar em mais um ato fortemente lesivo do presente e futuro de Faro.
Na carta enviada à Srª Ministra, assinada pelo Coordenador da Aliança “Salvar Faro”, e candidato a Presidente da Câmara, Dr. José Vitorino, o apelo é fundamentado em valores superiores, sendo apontados os seis atentados: ir contra direitos históricos da população; ilegalidade; má gestão e esbanjamento de dinheiros públicos; e ataques ao ambiente, desporto e turismo.
Na extensa carta, desenvolvendo as razões do apelo, a Aliança “Salvar Faro”, sustenta que, desde logo num país e Câmara em pré-colapso financeiro, gastar cerca de 2,5 milhões de euros s numa ponte só com uma faixa e para proibir no verão a entrada de carros a não residentes (como estabelece o documento oficial), seria um atentado aos direitos históricos dos farenses, “mataria “os restaurantes e bares e seria completamente inaceitável quando não há dinheiro para um porto de abrigo na zona de Faro, dragagens e marina. Salienta-se, que uma ponte mais adequada ainda será muito mais barata do que o custo brutal do “monstro” concebido.
E logo a seguir, “Salvar Faro” especifica os outros atentados.
– Ilegalidade: A ponte só pode ser decidida no quadro do Plano de Pormenor da Praia de Faro (de que faz parte integrante), mas estranhamente estão a forçar que avance sem a aprovação daquele pela Assembleia Municipal de Faro. E também ninguém percebe porque não há Estudo de Impacto Ambiental.
– Ambiente: Os atentados são o facto de se estar perante uma estrutura pesada e monstruosa, tipo faraónico, que é uma agressão paisagística e os extensos aterros, de quase 100 metros, na Ria durante a construção, de perigosas consequências.
– Desporto e turismo: E também é um atentado enorme, construir um obstáculo com um tabuleiro baixo que inviabiliza a prática do desporto na autêntica “pista” que pode e deve ser a Ria, bem como a passagem de embarcações de turismo e de recreio. É uma riqueza única e do melhor do mundo, que fica morta durante muitas décadas.
Por fim, a Aliança Cívica resume que a opção é fazer uma ponte mais leve, mais alta, mais barata e com duas faixas (viaturas, ciclável e pedonal). O controlo das entradas será feito por semáforo (quando a capacidade definida estiver esgotada, não entram mais carros) e haverá estacionamento exterior”, conclui a nota de imprensa.
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O Vitorino que vá ao médico,está muito doente e tem memória muito curta.